Crítica: O Gambito da Rainha.

A história de Elizabeth Harmon é realmente interessante e memorável.

O Gambito da Rainha, conta a história de Elizabeth Harmon, uma garota órfã prodígio do xadrez, a minissérie mostra o crescimento de Beth até se tornar uma enxadrista mundial, mas como nem tudo são flores, a minissérie também monstra o vício da garota por vitaminas que ela recebeu na infância além do álcool e cigarro.

A minissérie é baseada no livro de Walter Tevis, de 1983. A série se inicia com Harmon ainda criança indo para um orfanato após sofrer um acidente de carro, no decorrer da história vemos que lá ela conhece o xadrez e já começa a demonstrar uma habilidade surpreendente.

Com seu olhar, sedutor e enigmático, Taylor-Joy que dá vida a Elizabeth Harmon, literalmente rouba a cena, a atriz consegue transmitir muito bem através de seu olhar, os sentimentos quando está em uma partida e em diversas situações da história e claro além de sua atuação impecável.

Os concorrentes de Beth, acabam sendo bastante importantes para a história no decorrer dos episódios, em suas pequenas cenas mais também impecáveis atuações, Harry Melling e principalmente Thomas Brodie-Sangster, conseguem deixar seus personagens memoráveis para apenas coadjuvantes.

Ao falar de um tema pesado como o vício, a série correu o risco de acabar romantizando o mesmo, mas isso não acontece em O Gambito da Rainha, o roteiro conseguiu mostrar em diversas cenas como aquilo afetava a personagem desde a infância (SPOILER), ao mostrar no início Harmon no orfanato roubando as vitaminas e passando mal em seguida e também em seus dias bebendo presa em casa.

A história de Elizabeth Harmon é realmente interessante e memorável, vale a pena assistir a minissérie da Netflix, para conhecer mais sobre xadrez e conhecer a personagem de Beth e sua genialidade.